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Crematório Municipal já funciona em Faro

Após 11 meses de obra e mais de uma década de tramitação jurídica e administrativa, está cumprida uma antiga e justa reivindicação da população. A construção do Crematório Municipal de Faro está concluída e o equipamento encontra-se, a partir de hoje, dia 23, oficialmente aberto, após cerimónia realizada no Novo Cemitério de Faro, presidida pelo edil farense Rogério Bacalhau.

O crematório está equipado com dois fornos, um para as cremações funerárias e um forno pirolítico para queimar resíduos associados aos enterramentos, como flores e restos de urnas. As principais valências de apoio ao serviço de cremação incluem receção, sala de estar, cafetaria, capela ecuménica, sala, sala de última despedida, tanatopraxia e jardim da memória/cendrário.

A sala da última despedida é um elemento diferenciador deste equipamento, que vem servir toda a população do sotavento algarvio e central. Com efeito, esta valência permite aos familiares acompanharem até ao último momento o seu familiar ou amigo, na medida em que torna possível visualizar a entrada da urna no forno, pela sala adjacente e através de uma janela em vidro (cuja cortina se fecha quando a cerimónia termina) ou a partir de um ecrã, instalado na capela.

De referir finalmente que, nos termos do contrato de concessão, que tem a duração de 30 anos, a Câmara de Faro vai receber 1700 euros por mês pela ocupação do terreno e um por cento do valor de cada cremação, tendo sido garantido um desconto significativo para os munícipes do concelho – os residentes em Faro pagarão 258 euros por cremação, enquanto os não residentes pagarão 309 euros. As ossadas terão um custo de 180 euros.

Com a edificação deste equipamento, que custou à entidade concessionária um investimento de 1,16 milhões de euros, coloca-se termo a um longo processo que tramitava já desde 2011, tendo a adjudicação definitiva sido assinada a 14 de Junho de 2019 com a Servilusa – Agências Funerárias S.A. e FPC Construções Lda.

O presidente da Câmara Municipal considera que o novo crematório representa um desenvolvimento importante no que respeita à gestão dos espaços cemiteriais e permite dar uma melhor resposta às necessidades de Faro e do Algarve. Rogério Bacalhau lembra mesmo “que a população há muito que pedia esta valência e era difícil explicar como estivemos tantos anos sem esta resposta”. Por outro lado, o edil considera que “o novo crematório representa também um desenvolvimento importante no que respeita à gestão dos espaços cemiteriais do concelho e permite-nos dar uma melhor resposta às necessidades de Faro e de todo o Sotavento, sem esquecer os muitos residentes estrangeiros que têm revelado grande procura deste serviço”.

 

Ademar Dias

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